O Amor nasce em estranhos veios
Cleiton Oliveira
Acreditei estar o coração adormecido
Cuidado, calmo e bem alimentado,
Somente um sorriso foi preciso
Para ver seu olho rubro acordado.
Pensei que um amor somente me bastava
Não há tanto coração pra outro intento
Fugi da brasa cruenta, que golpeava
Os recantos obscuros do meu peito
Mas o amor, nasce em estranhos veios
Nasceu da sua boca linda, do olhar lânguido
Nasceu, espontâneo, fátuo e um pouco tímido
Nasceu dos sonhos, dos desejos e anseios.
E a esse amor, sem pressa e sem demora
Dou apenas gotas de silêncio a cada dia
Para que não cresça demais, sufocando agora
O amor que antes, neste veio existia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário